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Flávio Bolsonaro tem atuação tímida em sua loja de chocolates no Rio

Negócio é tocado por Alexandre Santini, que possui os outros 50% da franquia Kopenhagen em shopping na Barra da Tijuca
Instagram/Reprodução
Enviada especial ao Rio de Janeiro – O senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é pouco conhecido entre funcionários da loja da franquia Kopenhagen da qual é sócio. Aberto em 2015, o empreendimento é apontado pelo filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) como uma das fontes de renda alternativas ao salário que ganhava como deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). A explicação veio depois de divulgado que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou movimentações atípicas na conta bancária do primogênito do presidente da República.
A loja fica perto da entrada B do Via Parque Shopping, na Barra da Tijuca (RJ), e em nada difere das mais de 300 franquias da marca pioneira do grupo CRM, frequentadas por um público de classe média. A estimativa de sites de investimento é que o estabelecimento tenha faturamento bruto mensal de aproximadamente R$ 60 mil.
Mesmo com a sequência de revelações envolvendo um dos proprietários da loja, assuntos como Coaf ou Fabrício Queiroz, seu ex-assessor que movimentou milhões na conta bancária, não chegaram às mesas da sua franquia. Durante a manhã de quinta-feira (24/1), um grupo de três homens, aparentando mais de 30 anos e usando trajes sociais, conversava tranquilamente sobre temas sem relação com os fatos descobertos. A rotatividade dos clientes era baixa e o local chegou a ficar vazio por várias vezes no intervalo de cerca de uma hora em que o Metrópoles permaneceu ali.
No fim da tarde, uma das clientes disse ter ficado sabendo que a loja era do “filho do Bolsonaro” na última semana. “A gente sabe por causa das notícias, né?”, comentou. No entanto, a informação não influenciou no seu hábito de ir ao local. Depois da descoberta, outras amigas que frequentam a franquia contaram já ter sido atendidas por ele.
Parlamentar e garoto propagandaA Bolsotini Chocolates e Café LTDA. tem no nome a junção dos sobrenomes de Flávio e do sócio Alexandre Ferreira Dias Santini, amigo do senador eleito e braço forte do negócio. Nas eleições de 2018, Flávio declarou à Justiça Eleitoral possuir 50% da empresa. Dono da outra metade, Alexandre é quem cuida mais de perto da loja e faz a seleção de quem trabalha no atendimento. Nas redes sociais, o filho do presidente fez algumas postagens como “garoto propaganda”, para divulgar produtos e promoções em datas comemorativas (confira galeria abaixo).
https://www.metropoles.com/brasil/politica-br/flavio-bolsonaro-tem-atuacao-timida-em-sua-loja-de-chocolates-no-rio

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